Num cenário de transformação digital e crise econômica global intensificadas pela pandemia, o desemprego aumenta e se torna um problema mundial. Os profissionais que não estiverem preparados para as mudanças tecnológicas correm o risco de perder as melhores vagas de emprego. Neste sentido, uma tendência das empresas é a demanda por trabalhadores que conjuguem habilidades humanas e técnicas, como a criatividade, o pensamento crítico e a resolução de problemas. Essas competências podem ser aprimoradas durante um curso superior. Por isso, buscar um curso de graduação atualizado e dinâmico é a melhor maneira de se inserir no mercado.

A Uninter, pensando no futuro do trabalho, está promovendo um [Feirão On-line de Profissões](https://www.uninter.com/feirao-de-profissoes/) para ajudar estudantes brasileiros a escolher o melhor rumo profissional.  A live do dia 23.fev.2021 falou sobre os cursos da Escola de Gestão, Comunicação e Negócios da Uninter. Elton Schneider, diretor da Escola, falou sobre o futuro das profissões e os coordenadores explicaram como é o cenário de trabalho e as oportunidades de atuação em cada área (você confere a live completa no vídeo abaixo).

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Elton destaca que, independente da área de atuação, o profissional tem que possuir habilidades digitais. O diretor cita o relatório sobre o futuro do trabalho do Fórum Econômico Mundial, de outubro de 2020, que prevê que até 2030 algumas profissões tradicionais, como secretária e operador de caixa, irão desaparecer, e novas competências serão cobradas dos profissionais. “As tecnologias vão impactar, não é que o profissional precise saber todas as tecnologias, mas tem que saber onde o Big Data, por exemplo, pode ajudar na gestão de negócios. Então, nós falamos tanto de *hard skills* quanto de *soft skills*, ou seja, habilidades humanas e técnicas. Coisas que o profissional tem que desenvolver e que os nossos cursos estão prontos para ensinar”, ressalta.

O levantamento é otimista para profissões que atuam no mundo digital, e já é possível perceber esse movimento com o trabalho *home office* que se intensificou por causa da pandemia de Covid-19. Elton destaca que as novas tecnologias vão precisar de 95 milhões de pessoas, “tem espaço para crescer, mas o que resta é saber se vai ter gente preparada para isso”, aponta.

## Confira as principais competências que serão cobradas do profissional do futuro:

* Uso de tecnologia
* Solução de problemas
* Trabalhar com pessoas
* Pensamento crítico e análise
* Autogerenciamento
* Gestão e comunicação das atividades

Elton destaca que os cursos da **Uninter** estão preparados para atender às novas necessidades de mercado: “Habilidades de trabalho em equipe, análise e solução de problemas, criatividade e uso de tecnologias fazem parte do dia a dia de cada um dos nossos cursos. Fazer um curso superior significa estar apto para trabalhar no novo mercado”, salienta.

A Escola de Gestão, Comunicação e Negócios da **Uninter** engloba os cursos de Administração, Ciências Contábeis, Marketing, Jornalismo, Gestão Comercial, Publicidade e Propaganda, Gestão de Recursos Humanos, Gestão de Turismo, Gestão Financeira, Logística, Processos Gerenciais, Secretariado e Comércio Exterior. Durante a live, foram abordadas as diversas possibilitadas de atuação de cada profissão.

O Feirão de Profissões vai até o dia 08 de março, de segunda à sexta-feira, das 16h às 20h. Para conferir a programação completa, acesse [https://www.uninter.com/feirao-de-profissoes/](https://www.uninter.com/feirao-de-profissoes/). Todas as lives ficam gravadas e disponíveis para serem assistidas a qualquer momento no Youtube e Facebook do **Grupo Uninter**.

Feirão virtual de profissões da Escola de Negócios aborda o futuro do trabalho

A transformação digital mudou as relações humanas. Numa sociedade onde a tecnologia evolui rapidamente, faz-se necessário que os profissionais estejam em constante aprendizado para não perderem as melhores oportunidades de emprego.

De acordo com Fernando Castellon, mentor e consultor do Sebrae PR, BioGrupo e da Market4u, e fundador da Motion Publicidade, “muitas profissões ainda vão surgir e vão reformular o mercado”. Para permanecer qualificado, o profissional deve estar preparado. Fernando trabalha há 17 anos na área de comunicação, e já passou por diversos setores como eventos, vendas, publicidade e startups. Ele defende que o primeiro passo para se adaptar às mudanças é a vontade de aprender.

> “Antigamente a gente fazia comunicação para a massa, hoje a gente consegue segmentar o público por meio dos canais digitais. O volume de informações que recebemos atualmente é algo surreal, e ainda estamos aprendendo a utilizar todos esses dados como grandes oportunidades de negócios e crescimento profissional”, destaca.

Castellon diz que uma tendência das empresas é buscar profissionais quem tenham inteligência emocional e disposição em aprender novas habilidades. “O profissional que sabe de tudo não é o primeiro a ser escolhido. As empresas querem pessoas que estão dispostas a aprender e que tenham inteligência emocional. Uma pessoa com inteligência emocional consegue evoluir e desenvolver bons resultados”, explica.

De acordo com a psicologia, a inteligência emocional é a capacidade do indivíduo reconhecer e avaliar suas próprias emoções e sentimentos de outras pessoas ao seu redor, a fim de alcançar resultados positivos na vida pessoal e profissional. No ambiente corporativo, o controle emocional auxilia na automotivação e nas competências de trabalho em equipe e liderança.

Outra dica de Castellon para chamar a atenção das empresas é usar o LinkedIn – rede social voltada para vagas de emprego e relacionamento corporativo: “Esteja no LinkedIn, pois os recrutadores estão lá procurando profissionais e pessoas que querem fazer negócios com profissionais liberais [freelancer e empreendedores]”, ressalta.

O empresário também destaca que uma forma de estar sempre atualizado sobre as novidades do mundo dos negócios é assinar newsletters especializadas no assunto, como o [Think With Google Brasil](https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/), [The Brief](https://www.tecmundo.com.br/the-brief/), do portal TecMundo, e o site [Social Media Today](https://www.socialmediatoday.com/) (disponível somente em inglês).

“Antigamente se falava ‘você já terminou seus estudos?’, hoje já não é mais assim. Temos que nos capacitar para ficar no mercado”. Castellon dá o exemplo do porquê a Market4u, empresa em que atua como mentor, cresceu rápido. A startup inovou ao ter a ideia de oferecer um ‘mini mercado’ dentro de condomínios. Diferente de um delivery, a Market4u traz mais comodidade, já que os produtos ficam dispostos para compras dentro de condomínios. O morador faz o pagamento pelo app e pega o produto a poucos passos de seu apartamento. Em tempos de pandemia e distanciamento social, a proposta caiu como uma luva, em apenas 6 meses de abertura da startup, a Market4u já obteve grande procura pelo seu serviço.

Por fim, o empresário destaca que num cenário digital em que as inovações ficam obsoletas em pouco tempo, experimentar é necessário: “Você tem que se autolapidar diariamente. Erre rápido, aprenda rápido e conserte rápido”, conclui.

Castellon deu mais detalhes sobre a Market4u e crescimento profissional durante a aula inaugural de 2021 da Escola Superior de Gestão, Comunicação e Negócios da Uninter. Ele foi o convidado da noite do dia 18.fev.2021. A mediação da conversa ficou por conta do professor Achiles Batista Junior. Para assistir à íntegra do evento, alunos da instituição devem acessar o Univirtus, entrar na aba “Ao Vivo” e procurar pela palestra no dia correspondente.

A jornada para o sucesso profissional passa pelo aprendizado constante

O mercado digital é a tendência do mundo dos negócios. Os consumidores têm buscado cada vez mais produtos e serviços na internet, comportamento que se intensificou na pandemia de Covid-19, uma vez que é mais prático comprar online em um cenário de distanciamento social. Mesmo que o negócio não seja totalmente adaptável ao formato virtual, a empresa deve ter ao menos uma presença digital.

Neste sentido, há empresas que nascem para serem digitais. O empreendedorismo digital é uma opção rápida, prática e barata de abrir um negócio, já que não há necessidade de possuir uma estrutura física, além de não precisar de um volume grande de funcionários, por exemplo. Essa é a lógica das startups – empresas que são criadas no formato digital com o objetivo de oferecer soluções inovadoras.

Para um negócio digital ter sucesso, deve-se ter uma visão ampla de mercado. Isto é, olhar para o que já foi oferecido por outras empresas no passado e no presente, e fazer um estudo de caso para o que pode ser ofertado no futuro. Essas questões foram discutidas na maratona [“Venda + Na Black Friday”](https://www.youtube.com/playlist?list=PLWrpMUZwSC1KcPAFD2roA9d_R64bEA-O4) da [Escola Superior de Gestão, Comunicação e Negócios](https://www.uninter.com/escola/escola-de-gestao-de-negocios/) da **Uninter**, na palestra **“Negócios digitais: gestão da complexidade e tecnologias exponenciais”**, transmitida no YouTube, e apresentada por Vivian Escorsin, consultora da área de Startup & Inovação do Sebrae/PR. A mediação ficou por conta da professora Cristiana Thrun.

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Vivian afirma que analisar relatórios de dados sobre os principais segmentos de startups é essencial para desenvolver uma ideia. Ela cita o estudo da [Associação Brasileira de Startups](https://abstartups.com.br/comunidades/), no qual foi constatado que mais de 12.500 startups atuam no Brasil, sendo os principais mercados as áreas de Educação, Financeira e Bem-estar. “Olhar para esses estudos é muito importante para a tomada de decisões, principalmente neste momento de tecnologias exponenciais, em que as coisas mudam do dia para noite e têm uma velocidade muito maior de acontecimentos, de mudanças e aparecimento de novas tecnologias”, explica a consultora.

Vivian ressalta que para criar uma startup é preciso identificar uma “dor” – uma necessidade no mercado. “É preciso ver o problema e as soluções que já existem. Qual é o problema que existe hoje e que as empresas não estão resolvendo? Será que eu posso resolver? E quem [público] é que sente essa dor?”, aponta. Essas questões são o primeiro passo para uma ideia se tornar um projeto.

A consultora cita o exemplo da startup Ebanx, sediada em Curitiba, que cresceu no mercado financeiro (fintech) inovando com soluções de pagamento, conectando consumidores latino-americanos a empresas globais. A Ebanx desenvolveu integração em uma necessidade que existia e se consolidou. Hoje, a empresa é o primeiro unicórnio (empresas avaliadas em um bilhão de dólares) da região sul do país. Recentemente, a startup anunciou que está fazendo parceira com a Uber para pagamentos com o sistema PIX – a mais nova tendência de meio de pagamento digital do Brasil.

Vivian ainda ressalta o pequeno case de sucesso da Cor.Sync, startup criada há um ano, mas que já ganhou notoriedade num evento internacional. A empresa criou um dispositivo que faz um diagnóstico rápido de doenças cardiovasculares isquêmicas. “Cases pequenos conectados com a cultura de inovação e tecnologia começam a ganhar o mundo e participar de oportunidades de capacitação e desenvolvimento”, afirma.

Vivian salienta que o diferencial de uma empresa é saber o porquê ela oferece um determinado produto/serviço e qual é a sua relevância no mercado. “Olhar só para o passado faz com que a gente continue repetindo as coisas do passado. Olhar só para o presente faz com que a gente crie coisas similares ao que já existe. Quando a gente começa a projetar diferentes tipos de cenário, começamos a ter um olhar diferente sobre o futuro”, explica a consultora. Desta forma, é possível conectar diferentes cenários com o que é a realidade atual.

Para concluir, Vivian destaca que é importante estar atento às tendências e novidades do mundo dos negócios, e indica o [Guia de Tendências 2020/2021](https://app2.pr.sebrae.com.br/guia-tendencias/home) – Sociedade de consumo em tempos de pandemia, disponível no site do Sebrae/PR.

Kethlyn Saibert

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