Foi-se o tempo em que as redes sociais eram simples ferramentas de relacionamento do cotidiano das pessoas. Com o passar dos anos, a conectividade da sociedade foi crescendo e as mídias digitais foram se adequando às novas formas de consumo. Neste sentido, as empresas logo perceberam que as redes sociais se tornaram poderosas ferramentas de publicidade e interatividade com seus clientes.

Hoje, as plataformas auxiliam grandes e pequenos negócios a estreitar o relacionamento com seu público-alvo. Além disso, ter uma boa presença nas mídias digitais é também vantajoso para o profissional freelancer, que vende o seu serviço de forma independente. Quem tem uma ótima comunicação e divulgação de seu trabalho nas redes, certamente poderá ter bons resultados na demanda por seu serviço.

Nesse novo cenário de consumo, o gestor de mídias sociais destaca-se no mercado e é cada vez mais requisitado pelas empresas. A **Uninter**, pensando no futuro das profissões e nas necessidades de mercado, lançou o curso tecnólogo de [Gestão de Mídias Sociais](https://www.uninter.com/graduacao-ead/gestao-de-midias-sociais/), com duração de 2 anos, na modalidade [EAD](https://www.uninter.com/graduacao-ead/). Para falar sobre o curso e essa nova profissão, o programa [Sua Carreira](https://www.uninter.com/radio/sua-carreira-52-gestao-de-midias-sociais), da [Rádio Uninter](https://www.uninter.com/radio/) , recebeu no dia 05.fev.2021 os professores Achiles Batista Junior, professor e coordenador do curso, e Maria Carolina Avis, coordenadora adjunta e tutora.

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Segundo a professora Maria Carolina, um levantamento de 2019 do LinkedIn – rede social de segmento corporativo – revelou que Gestão de Mídias Sociais é a profissão mais emergente num ranking com as [15 profissões em alta no Brasil](https://business.linkedin.com/content/dam/me/business/en-us/talent-solutions/emerging-jobs-report/Emerging_Jobs_Report_Brazil.pdf). “O LinkedIn já vem dizendo que essa é a profissão do futuro. É uma carreira que pega fogo, porque tem muita vaga de emprego. E não é só para gestor, mas também para assistente, auxiliar de mídias, e vários outros cargos que vem depois”, destaca.

Achiles ressalta que o curso já nasce sendo muito procurado, porque é o reflexo da necessidade dos tempos de redes sociais. “Gestão de mídias atende a um ‘nicho gigante’ que vem de uma mudança que ocorreu na última década de como as empresas estão encarando as redes sociais. O curso já está sendo super procurado, principalmente como segunda graduação.” O professor destaca que um advogado pode se interessar pelo curso justamente por sua formação não ter vivências com gerenciamento de mídias, assim como alguém que se formou em [Administração](https://www.uninter.com/graduacao-ead/curso-administracao/), e que agora pretende aperfeiçoar seus conhecimentos combinados ao marketing digital.

> “Esse curso é como se fosse um neto do marketing tradicional e filho do marketing digital. Nós chamamos de super marketing, porque atende aos mais variados segmentos”, diz Achiles.

Diferenciais do curso na Uninter

O principal diferencial do curso de [Gestão de Mídias Sociais](https://www.uninter.com/graduacao-ead/gestao-de-midias-sociais/) na **Uninter** é a grade flexível, em que o aluno pode escolher parte das matérias que quer cursar. Maria Carolina ressalta que é possível direcionar o curso de acordo com o perfil profissional. É uma ótima opção para quem é jornalista e gosta da área de redação, ou para quem é designer e gosta de audiovisual. A graduação é voltada para quem quer ser gestor ou estrategista: “Dá para estudar de branding à audiovisual. O profissional terá mais conhecimento que outros profissionais de sua área”, destaca a tutora do curso.

Além disso, também é uma boa aposta para quem vai iniciar a primeira graduação e não tem nenhuma experiência, pois há as disciplinas obrigatórias de núcleo base: “Por isso tem as disciplinas obrigatórias, chamadas de disciplinas de núcleo base, que são 4 e são essenciais para todo bom profissional de [Gestão de Mídias Sociais](https://www.uninter.com/graduacao-ead/gestao-de-midias-sociais/). Então, antes do aluno entrar para a fase de escolher as disciplinas, nas obrigatórias ele já terá uma noção da área que quer seguir”, explica ela.

As matérias base são: Marketing Digital e Novas Mídias, Estratégias de Marketing Digital, Social Media e Métricas. “Dessa forma, o aluno vai ter uma visão em 360° do que é o curso e direcionar para as disciplinas da área que mais se identifica”, diz Maria Carolina.

Achiles complementa a fala da professora relembrando que na **Uninter** os alunos podem tirar suas dúvidas com os tutores, que estão sempre à disposição. Há também o acesso à biblioteca virtual, com milhares de livros acadêmicos gratuitos, além de o curso contar com aulas de docentes com ampla experiência na área.

Ao decorrer da graduação, o aluno terá uma visão analítica e mercadológica diferenciada. “Numa simples tarefa de abrir um aplicativo para comprar um produto, ou ir até ao supermercado fazer uma compra, o aluno terá uma experiência diferente, pois quando começamos a conhecer melhor o universo do marketing, vemos o mundo com uma visão mais crítica”, afirma Maria Carolina.

Por fim, os professores concluem que na era da informação e mudanças no comportamento de consumo, todo profissional deve conhecer as novas ferramentas comunicacionais e as novas formas de se produzir marketing. “O Marketing é uma área que todos deveriam estudar, seja qual for a profissão, porque todos nós consumimos, o tempo todo, e precisamos entender como funciona os bastidores do consumo”, finaliza a professora.

O programa [Sua Carreira](https://www.uninter.com/radio/sua-carreira-52-gestao-de-midias-sociais) é transmitido pela [Rádio Uninter](https://www.uninter.com/radio/) todas as sextas-feiras, às 13h30. As transmissões são feitas pela página do [Facebook](https://www.facebook.com/radiouninter/), [YouTube](https://www.youtube.com/channel/UCoV04x8FjGY0Nz1kNq-Ggxg) e pelo site da rádio, onde os episódios são armazenado e podem ser ouvidos/assistidos a qualquer hora.

Gestor de mídias sociais: a profissão do século 21

A quem cabe a sorte ou o azar na loteria do acaso? O escritor Philip Roth chamou de “tirania da contingência” o vazio acidental que impõe a alguém uma vida de desgraças ou de normalidade. A alguns o fardo é maior. Mas, qual a carga de tragédias que alguém é capaz de suportar? Esta é a história de perseverança e coragem de uma jovem mulher que venceu um câncer no cérebro e agora luta contra outro no ovário. Sua batalha, no entanto, é contra um mal maior: a ignorância.

Desde que ingressou no curso de licenciatura em [Letras](https://www.uninter.com/graduacao-ead/curso-letras-licenciatura/) da **Uninter**, Gisiane da Silva Leal, 26 anos, passou por uma série de adversidades que quase a impediram de seguir o sonho nutrido desde a infância. Entre o julgamento dos outros, a depressão e a descoberta de um câncer, os obstáculos foram se multiplicando ao mesmo tempo em que eram vencidos por uma vontade que parecia não ter fim. Gisiane queria ser professora.

Desde criança, sonhava com quadros verdes e carteiras enfileiradas. A brincadeira favorita com os amigos era dar aulas em uma sala de aula que ela mesmo organizou, num centro comunitário em frente da casa da avó. Ela mora na área rural de Maria Santa (RS), região onde há somente escolas de ensino fundamental, e para fazer o ensino médio os moradores precisam se deslocar até Encruzadilha do Sul, um percurso de mais de 3 horas por causa das condições das estradas de chão. Por isso, os estudos sempre foram difíceis para ela, e seu sonho de fazer faculdade parecia algo distante.

Apesar das dificuldades, Gisiane sempre teve apreço pelo estudos e amor pelos livros. Estudar sempre foi uma das suas atividades favoritas. Porém, quando ela estava com quase 15 anos, descobriu que estava grávida. “Foi um choque para mim. Tive que interromper meus estudos”, lembra.

Ela se casou e passou a se dedicar aos cuidados do lar e do filho, Gabriel. Seguiu assim por 3 anos. Não contente com os rumos tomados na vida, Gisiane acabou entrando em depressão profunda. “Tentei tirar a minha vida por três vezes, mas minha mãe e meu marido me ajudaram, e eu iniciei um tratamento para depressão em Porto Alegre”, recorda.

Em 2013, surgiu uma oportunidade que mudaria tudo: a cidade de Maria Santa ganhou um transporte escolar que levava os moradores da área rural para estudar em Encruzadilha do Sul. “Aí pensei: Ah, é agora que volto a estudar”, diz. O pai e o marido não foram receptivos com a ideia, já que não havia ninguém que pudesse cuidar de Gabriel enquanto ela estava ausente.

Mas Gisiane já estava decidida, voltou a estudar e resolveu levar a criança junto. Como sempre quis ser professora, escolheu fazer magistério, curso de nível médio. “A gente saía todos os dias às 05h30 da manhã. Eu deixava ele numa creche e eu ia para a escola, onde fazia magistério. Então, todos os dias nós saíamos de casa cedo para chegar lá faltando 15 minutos para as 8h. Chegando em casa, ainda tinha a dupla jornada com os afazeres domésticos: almoço, cuidados com meu filho e depois a janta. E às vezes eu ia até às 2 horas da manhã, porque era o único tempo que eu tinha para estudar. E às 4h30 já estava de pé novamente para arrumar o Gabriel e pegar a condução”, conta.

## Faculdade e novas dificuldades

Foram 3 anos e meio de rotina corrida e agitada até Gisiane se formar no magistério. Sem dúvidas, foi uma grande conquista, porém ela almejava dar um passo além, então decidiu fazer uma graduação. A decisão, no entanto, encontrou mais um obstáculo. “Meu marido achava que eu não precisava mais estudar, e nós não tínhamos dinheiro. Então comecei a trabalhar de doméstica para pagar a faculdade”, recorda.

Assim, Gisiane deu início ao curso de licenciatura em [Letras](https://www.uninter.com/graduacao-ead/curso-letras-licenciatura/). Ela conheceu o polo de apoio a distância da **Uninter** em Santa Cruz do Sul (RS), que fica a 145km de sua cidade. O modelo de ensino [EAD](https://www.uninter.com/graduacao-ead/) ajudou a conciliar a vida agitada de trabalho e a maternidade. “Eu trabalhava três vezes na semana e ia uma vez por semana ao polo de Santa Cruz”, conta.

Em apenas um ano de curso, Gisiane conquistou uma vaga na área que tanto sonhava. “Recebi o convite de um amigo para trabalhar como estagiária em uma escola de ensino fundamental que fica perto da minha casa, aqui no interior. Meu sonho começava a se realizar”, lembra.

No entanto, como a vida é uma peça de teatro que não permite ensaios, Gisiane foi surpreendida pela tirania da contingência. Do dia para a noite, ela começou a ter fortes dores de cabeça, cada vez mais frequentes, até progredirem para desmaios e convulsões. “De início pensei que era só cansaço, mas os sintomas foram piorando. No hospital, os médicos me ‘tratavam’ para os nervos e depressão. Até que um dia resolvi consultar um neurologista que desconfiou dos meus sintomas e pediu exames e mais exames. Quando peguei o resultado, descobri que estava com um tumor no cérebro”, relata.

A aluna conta que ficou arrasada e que naquele momento só conseguia pensar em seu filho: “Chorei sem parar e só me vinha na cabeça o medo de morrer e perder meu filho. Mas arranjei forças por ele e disse: eu vou lutar e vou vencer até o último dia”, conta. Então, erguendo-se pelo seu amor de mãe, ela imediatamente iniciou o tratamento com quimioterapia.

Apesar de todas as dificuldades, Gisiane continuou seguindo com os estudos e o estágio. Ela conta que houve momentos em que achava que não iria conseguir, e destaca que o apoio da família e da equipe do polo de Santa Cruz do Sul foram essenciais nesse período conturbado.

As ordens médicas eram para que Gisiane parasse com a faculdade, mas ela explica que se não fosse pelos estudos e o trabalho, ela teria lidado pior com a situação. “Se não fosse pelo meu serviço e a faculdade, acho que eu tinha entrado em depressão novamente, teria sido bem pior. Estudando e apresentando trabalhos era onde eu me distraía. Era uma coisa boa, sabe? Uma coisa que eu gostava de fazer”.

Foram dois anos de quimioterapia. Por causa das medicações fortes que tomava, Gisiane chegou a desmaiar diversas vezes, inclusive quando apresentava trabalhos acadêmicos. Ela ressalta que a coordenadora pedagógica do polo, Mônica Eliza Malacarne, e sua professora orientadora, Stela Picin, sempre ajudaram nesses momentos. “Uma vez eu estava no polo da **Uninter** quando me deu uma convulsão e acabei desmaiando. Mas minhas queridas orientadoras Mônica e Stela me levaram para o hospital de Santa Cruz”, conta.

“Embora sua cidade fosse distante, Gisiane esteve presente nas atividades presenciais como apresentações de portfólio e estudo de caso. Muito dedicada, organizada e generosa. Isso prova que quando se quer realizar um sonho, sempre é possível”, destaca Mônica.

## Uma vitória, mais um desafio

Depois de dois anos de quimioterapia, Gisiane enfim superou o câncer no cérebro e caminha para a reta final da faculdade. Porém, como a vida é um mar de incertezas, onde a maré é ora baixa, ora alta, a estudante se deparou com mais uma surpresa: no final de 2019 descobriu que está com câncer nos ovários. “Quando eu já estava quase terminando o tratamento do tumor, descobri que estava com outro, nos ovários. Superei um tumor, agora estou em tratamento de outro. Mas, graças a Deus, em vista do que estava antes, estou melhor agora”, declara.

Mesmo com todos os obstáculos, Gisiane continua persistente, em tratamento e terminando seu trabalho de conclusão de curso (TCC). Atualmente, também está trabalhando como professora do ensino fundamental. A meta agora é “encerrar uma fase para começar uma nova”. Assim que terminar a faculdade, ela quer fazer uma [pós-graduação](https://www.uninter.com/pos-graduacao-ead/) em [Educação Especial](https://www.uninter.com/pos-graduacao-ead/curso-educacao-especial-e-inclusiva/) na **Uninter**.

“No momento que pegar o diploma, já quero seguir fazendo uma pós. Não quero perder mais tempo. Farei novamente com a **Uninter**, porque me identifiquei. E também gosto muito da coordenadora. Ela é uma pessoa muito querida e muito humana que esteve sempre me apoiando. Muitas vezes eu passava mal, e ela sempre me ajudou muito. É uma pessoa muito especial mesmo”, conclui.

Gisiane é o exemplo que para viver um sonho é necessário ter coragem, pois a vida é uma longa caminhada cheia de obstáculos. Sua jornada relembra o poema de Guimarães Rosa: “O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”.

Coragem, a arma de Gisiane contra a tirania da contingência, o câncer e a ignorância

A pesquisadora Indiamaris Pereira é professora do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Santa Catarina e integrante do GEPEC – Grupo de Pesquisas em Estudos Culturais da Universidade do Vale do Itajaí. Atualmente ela mora e estuda na Polônia. A acadêmica participa do programa Studies Starter Ph.D. Social Sciences, na Universidade de Gdańsk, enquanto cursa [Licenciatura em Filosofia EAD](https://www.uninter.com/graduacao-ead/curso-filosofia-licenciatura/) na **Uninter**, pelo polo de Itajaí (SC). Recentemente, ela concluiu o [Bacharelado em Letras](https://www.uninter.com/graduacao-ead/curso-letras-bacharelado/) também pela **Uninter**.

Indiamaris dedica-se aos Estudos Surdos, que é um campo filosófico dentro dos Estudos Culturais que interpreta a condição da surdez como um aparato cultural da identidade de um grupo. Nesta perspectiva, os surdos não são vistos como “deficientes auditivos”, mas como indivíduos sociais que usam uma outra língua – a linguagem de sinais – e sua relação para com a sociedade.

Entre artigos, dissertação de mestrado e trabalho de conclusão de curso (TCC), as pesquisas realizadas no período de 2017 a 2019 se transformaram em 3 livros: Estudos Surdos e Internacionalização do Currículo: um panorama das pesquisas pelo mundo, Internacionalização do currículo como objeto de pesquisa: olhares pela perspectiva da diferença e Estudos Surdos e Internacionalização do Currículo: aproximação epistêmica horizontal. A maior parte de seus estudos foi feita em parceria com o mentor de Indiamaris, o professor Paulo Roberto Sehnem.

Seu TCC do curso de Letras, intitulado “Ensino de português como segunda língua para surdos no Brasil”, destaca-se por ter sido apresentado num evento internacional, o Seminário de Jovens Investigadores em Língua Portuguesa, no Instituto de Estudos Ibéricos e Ibero-Americanos da Faculdade de Novas Filologias da Universidade de Varsóvia na Polônia.

> “A gente não discute a surdez dentro da visão clínica (da profunda e da leve), a gente estuda a surdez como um aparato cultural, de um sujeito que se relaciona com a língua portuguesa o tempo inteiro, porque está dentro do Brasil, mas que usa uma segunda língua (Libras) que quase não é conhecida no país, apesar dela ser oficial”, explica Indiamaris.

A estudante ainda ressalta que não teve dificuldades em cursar [Letras](https://www.uninter.com/graduacao-ead/curso-letras-bacharelado/) a distância (e no momento, [Licenciatura em Filosofia](https://www.uninter.com/graduacao-ead/curso-filosofia-licenciatura/)), pois a **Uninter** possibilitou a implementação das provas remotas que lhe deu condições de estudar “mesmo morando do outro lado do oceano”. Indiamaris argumenta que “um professor pesquisador tem que ter a habilidade de estudar sozinho e ser autodidata”.

Morando na Polônia, aluna da Uninter publica livros sobre estudos surdos e internacionalização do currículo

A constituição da [CPA – Comissão Própria de Avaliação](https://www.uninter.com/cpa/) é uma determinação do Sistema Nacional de Avaliação de Educação Superior (SINAES) a todas as instituições de ensino superior no Brasil. O objetivo é que as instituições conduzam pesquisas internas com alunos e docentes, e com essas informações possam melhorar o desempenho e a qualidade de ensino oferecido. Essas autoavaliações são importantes pois aperfeiçoam os métodos de ensino-aprendizagem, planejamento educacional e infraestrutura.

Entretanto, devido à pandemia de Covid-19, desde março de 2020 as IES enfrentam o grande desafio que é a implementação do ensino remoto. O fato é que muitas instituições não estavam preparadas para atender seus alunos no formato a distância. Nesse contexto, o trabalho das CPA’s torna-se mais que necessário para adotar medidas que melhorem a qualidade e a experiência dos alunos e professores nas aulas online.

Para tratar desse assunto e trazer a experiência das CPA’s nesse novo cenário, a [Associação Nacional dos Procuradores Institucionais das Instituições de Ensino Superior](https://anpi.org.br/) (ANPI – IES) promoveu no mês de setembro uma live via YouTube. A **palestra** foi mediada pela presidente da ANPI – IES, a professora Ivanete Oliveira, e recebeu os convidados Hélio Rubens Godoy, presidente da **CPA** da **Uninter**, e Sérgio Mello, presidente da CPA da [UniFOA](https://unifoa.edu.br/).

A *live* apresentou as perspectivas e desafios de cada instituição. Enquanto a **Uninter** já estava consolidada na modalidade de [EAD](https://www.uninter.com/graduacao-ead/), a UniFOA estava em processo de transição. Apesar de a **Uninter** já atuar na educação a distância há bastante tempo, algumas turmas até então continuavam ensaladas na modalidade presencial. Hélio destaca que “as maiores mudanças ocorreram efetivamente dentro do ensino presencial, por causa da interrupção das aulas”. Ele pondera que “para o ensino **EAD**, não houve muito impacto”.

O professor ainda explica que ensinar a distância não é o mesmo que apenas dar aulas em formato remoto. Sendo assim, também ocorreram mudanças para os estudantes da modalidade EAD. “Nós adotamos ações para favorecer a adequação dos alunos nessa nova realidade de pandemia de Covid-19, tendo em vista que os polos de apoio presencial no Brasil inteiro estavam tendo as suas ações interrompidas. Então nós nos deparamos com uma diversidade de realidades nos diferentes estados e municípios onde atuamos. E é aí que a **CPA** entra dentro desse contexto, justamente favorecendo o levantamento de informações”, ressalta Hélio.

Por meio de pesquisas via **Univirtus**, a **CPA** da **Uninter** conseguiu mapear quais eram as necessidades e contextos dos alunos. Hélio relata que foi criado um grupo de trabalho – chamado de GT Covid – que envolveu diferentes diretores e setores administrativos. “Foi feito um mapeamento com o contexto externo dos alunos. Com questões como, por exemplo, se eles tinham alguém da família ou se conheciam alguém que foi infectado pelo vírus e se havia medidas de restrições por partes dos atores públicos de suas cidades. Também perguntamos como era a conexão e o acesso deles à internet, e se tinham local adequado para realizarem as atividades acadêmicas sem interferência de outros familiares”.

Hélio destaca que “a maior precariedade é na questão da banda larga”. E revela que a **CPA** tinha a ideia de que a maioria dos alunos acessava a internet por meio de celular, mas depois da pesquisa foi constatado que “o forte mesmo é o notebook”. Além disso, foi observado que apesar da dificuldade tecnológica existir, a maioria dos alunos têm preocupação no contexto residencial. “O ambiente adequado para estudo eles têm nos polos e nos campi; em casa eles não têm, e isso interfere muito na atividade deles”, afirma.

Tanto na **Uninter** quanto na **UniFOA** foram criadas soluções a partir de pesquisas e ações das CPA’s. O professor Hélio afirma que foram estabelecidas medidas como prorrogação de prazos de provas e flexibilização de atividades práticas. “Tudo dentro das exigências de portarias e pareceres do Ministérios da Educação (MEC) e do Conselho Nacional de Educação (CNE)”. O professor Sérgio, por sua vez, destaca que a pandemia trouxe muitas dificuldades, mas também muito aprendizado.

“Nesse momento, o papel da CPA da Unifoa foi assegurar o desenvolvimento desse processo de ensino remoto com qualidade. A qualidade é inerente aos processos. A CPA revisou os projetos de autoavaliação e criou condições”. Ele destaca que para os alunos que possuem baixa conexão na internet, foram disponibilizadas aulas gravadas e materiais impressos.

Para saber mais sobre as pesquisas realizadas pela Comissão Própria de Avaliação da Uninter, acesse [aqui](https://www.uninter.com/cpa/).

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O papel das CPAs no contexto da pandemia

Se antes as mulheres já sofriam com jornadas triplas de trabalho por assumirem os afazeres domésticos e cuidados com os filhos, agora, no cenário atual de pandemia de Covid-19, a desigualdade de gênero se tornou ainda mais evidenciada. Segundo a pesquisa **Outras Formas de Trabalho**, divulgada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres dedicam duas vezes mais o tempo com o trabalho doméstico do que os homens. Com o confinamento e o home office, o desequilíbrio na divisão de tarefas se ampliou, resultando em mulheres cada vez mais sobrecarregadas.

Para tratar sobre desigualdade de gênero, a *webinar* **Mercado de trabalho: a mulher em tempos de Covid-19** foi ao ar no dia 14.09.20, pelo Univirtus. O evento foi mediado pela professora Patricia Carla Ferreira, coordenadora de cursos de pós-graduação da área de Educação, e contou com a presença da professora e advogada Ana Paula Oliveira, vice-presidente do Instituto de Defesa da Mulher no Mercado de Trabalho do Brasil, e a professora Tiemi Saito, do curso de [Direito](https://www.uninter.com/graduacao-presencial/curso-direito/?utm_source=uninter-noticias&utm_medium=referral) da **Uninter**.

Segundo Patricia, mais de 7 milhões de mulheres deixaram o mercado de trabalho desde o início da pandemia. Ela destaca que apesar de historicamente a mulher ser essencial ao mercado de trabalho, a desigualdade sempre perdurou: “Com efeitos que transcendem os desafios relacionados à emergência da saúde pública, a pandemia de Covid-19 atinge a economia, a política, os direitos e, principalmente, as relações de trabalho, escancarando a desigualdade de gênero que muitas vezes é encoberta pelo conformismo”, aponta.

A professora Tiemi ressalta que existe um contexto histórico que condiciona a mulher na posição de submissão: “Quando nós vimos ao mundo [as mulheres], a gente já surge dentro de um paradigma, uma condição que foi estabelecida para a mulher dentro da sociedade, que não é de hoje ou do século passado, mas desde a antiguidade. Essa construção que se fez ao longo da história reflete atualmente nessa reconquista pelo nosso espaço”, afirma.

Já Ana aponta que as mulheres foram apagadas da história. “Nos contam que apenas os homens eram provedores na sociedade e que as mulheres só tinham a função de ficar em casa e cuidar dos filhos”. Ela argumenta que isso não é verdade, e cita a obra de Jorge Caldeira, que fala sobre o Brasil no período colonial: “O autor usa um capítulo para falar sobre o papel da mulher e sua importância nesse período. Ele conta que a mulher cuidava das negociações do comércio e também do plantio. Além disso, a mulher exercia atividade política, mesmo não podendo ocupar cargos políticos. As mulheres faziam pressão nas autoridades para que elas conseguissem o que almejavam. O autor traz esse ponto de vista muito interessante, já que não é dito e ensinado às mulheres que elas exerceram um papel essencial na história”, completa a professora.

Tiemi enfatiza que hoje, apesar das mulheres ocuparem vários espaços na sociedade, ainda são poucas que atuam em cargos de liderança. “Por mais que a mulher atue no mercado de trabalho, ela está na parte mais rasa. Isso se chama segregação vertical, no qual as estruturas sociais não permitem que ela chegue ao topo. São raras as exceções de mulheres em cargos de liderança”, argumenta.

Ana salienta que mesmo quando mulheres estão em cargos de autoridade, sofrem questionamentos e preconceito. Ela cita a própria experiência na posição de advogada, quando foi fazer a defesa de um acusado no tribunal: “Já aconteceu comigo no meu primeiro júri. Uma parente de um acusado me perguntou se eu que iria fazer a defesa. E questionou se era melhor chamar um homem, porque homens têm a voz mais firme e mais forte”, lamentou a advogada.

Ao final, as professoras fizeram um apelo para que as pessoas tenham mais respeito e menos julgamento. É necessário quebrar paradigmas e estereótipos de gênero. Tiemi argumenta que “essa pandemia escancarou a realidade da mulher brasileira e da mulher no mundo, que desempenha várias funções trabalhando, cuidando da casa, dos filhos e cozinhando. É preciso mudar isso educando os nossos filhos. Temos que criar consciência e criar um novo paradigma que seja de igualdade”. A professora ressalta que temos que emponderar as próximas gerações: “Se um menino que ser cozinheiro, deixe que seja; se uma menina quer ser mecânica, encoraje ela também”, afirma.

Além dos paradigmas de gênero, as professoras também debateram outras questões que afetam as mulheres no ambiente de trabalho, como o assédio sexual, maternidade e racismo. Para assistir à webinar completa, os estudantes da Uninter devem acessar o Univirtus, clicar no link ‘ao vivo’ e digitar o título no campo de busca: Mercado de trabalho: a mulher em tempos de Covid-19.

Pandemia agrava desigualdade de gênero no mercado de trabalho

Neste ano, o mês de prevenção ao suicídio, setembro, está apresentando desafios especiais a todos os envolvidos, pois sabemos que a pandemia de Covid-19 e o distanciamento social agravam os quadros de instabilidade emocional. Pensando nisso, o polo de apoio de educação a distância da **Uninter** em Iporã (PR) promoveu, no dia 11.09.20, uma palestra interativa com transmissão pelo *YouTube* para falar sobre a valorização da vida e o controle socioemocional.

De acordo com a organizadora do evento, Rosângela Maria Ribeiro Ozelhieri, esse é o terceiro ano que o polo realiza ações em prol da campanha Setembro Amarelo. A iniciativa, chamada de “Falar é a Melhor Solução”, nasceu em 2018 em parceria com o curso de [Licenciatura em Pedagogia](https://www.uninter.com/graduacao-ead/curso-pedagogia/?utm_source=uninter-noticias&utm_medium=referral) da **Uninter**. Neste ano, devido à pandemia, o polo está realizando a campanha apenas virtualmente.

A live contou com a presença da professora e psicóloga Genoveva Ribas Claro, de Ivo Carraro, coordenador do centro de atendimento psicopedagógico da **Uninter**, e do professor Guilherme Augusto de Carvalho.

Genoveva falou sobre a importância do controle socioemocioal. “O controle socioemocional é entender e perceber as nossas emoções. Buscar as melhores formas de agir mediante situações de conflitos”. Segundo ela, o autoconhecimento é o caminho para compreender os sentimentos. É preciso criar estratégias para evitar o descontrole e o estresse.

A psicóloga ressalta que é preciso aceitar que imprevistos acontecem e que situações são fatores fora do nosso controle: “Se não podemos dar uma solução adequada a um problema, temos que aceitar. Como é o caso da pandemia. O que podemos fazer? Vamos aceitar e ter as devidas precauções”, afirma.

Ivo, por usa vez, explica que a habilidade de lidar com as emoções inicia desde a infância, pois o processo de aprendizagem está ligado ao emocional:  “As crianças normalmente começam suas interações sociais aos 2 anos de idade, que é quando iniciam a vida na escola. Neste período, a criança tem a experiência de ficar longe dos pais, o que causa novos desafios. Por isso, é necessário que os pais e educadores as ensinem a lidar com sentimentos, saber escutar e a desenvolver confiança. É o grande tripé: escola, aluno e família”, argumenta o professor.

Já o professor Guilherme falou sobre a valorização da vida. Ele explica que o grande desafio é combater o senso comum e ensinar as pessoas a terem empatia pelo próximo. “Temos que combater esse senso comum de que a depressão é bobagem. A informação sem base científica tem que ser combatida. Por isso, temos que entender que a depressão é um problema químico cerebral. É um problema de saúde, um desiquilíbrio nas emoções e nos hormônios, como a serotonina e o cortisol. Nós, como acadêmicos, temos que levar informação para as pessoas”, enfatiza.

Além desse evento, o polo de Iporã (PR) está produzindo toda semana conteúdos sobre saúde mental neste mês de Setembro Amarelo. Para acompanhar os eventos, clique [aqui](https://www.facebook.com/pap.ipora.5).

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No Setembro Amarelo, polo de Iporã promove evento sobre saúde mental

A [Associação Brasileira de Flautistas](https://abraf.org/) (ABRAF) reuniu 220 instrumentistas de todos os cantos do Brasil para tocar o baião “Caldo de Cana”, de David Ganc. A orquestra remota uniu flautistas transversais de 140 instituições do país e até mesmo do exterior. A gravação, publicada no YouTube no dia 07.09.2020, contou com a participação de professores, estudantes, profissionais e amadores.

A flautista Valentina Daldegan, coordenadora do curso de pós-graduação em Música e Cognição, representou a **Uninter** nesse encontro mágico. Ela também faz parte da diretoria da ABRAF e acompanhou todo o processo de produção, que durou quatro meses.

“O bonito é que cada flautista ali sentiu-se pertencente ao projeto, todos tiveram chance de aparecer não só com uma janela minúscula no meio dos 220, mas também junto a outros em imagem maior. Foram muitas instituições representadas, entre orquestras e escolas de música. Fiquei muito feliz em representar a **Uninter** nesse grande evento nacional”, disse a coordenadora.

A escolha da música foi um atrativo à parte. O ritmo nordestino adoçou as flautas dos participantes com sentimento de união e pertencimento. No vídeo, o idealizador do projeto, Alberto Sampaio, deixou um recado por escrito sobre a iniciativa: “Distâncias? Fronteiras? Nada! O espaço virtual propiciou a magia de estarmos juntos. A música Caldo de Cana tem sabor de Brasil. É um baião, com levada rítmica bem ‘pra cima’! E a gente toca com aquela ginga. Em 2020, 220 flautistas a 220 volts! Energia positiva!”, anunciou o músico.

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Orquestra virtual reúne 220 flautistas de todo o Brasil para tocar ritmo nordestino

Engane-se quem acredita que arquitetura sustentável se baseia apenas em prédios bonitos, com terraço verde e iluminação com luz solar. Construções sustentáveis vão além do paisagismo e preocupação com consumo de energia e água. Esse tipo de edificação também tem o papel de auxiliar na saúde e qualidade de vida de seus usuários.

**Bem-estar, saúde e conforto em edifícios sustentáveis** foi tema da palestra interativa do curso de [pós-graduação de Arquitetura e Design](https://www.uninter.com/pos-graduacao-ead/arquitetura-de-interiores-e-lighting-design/?utm_source=uninter-noticias&utm_medium=referral) da **Uninter**, transmitida pelo Univirtus, no dia 27.08.20. A *webinar* foi mediada pela coordenadora do curso, Giselle Dziura, e contou com a presença da professora arquiteta Maíra Macedo, da Universidade Mackenzie, que é também gerente de projetos e certificações no Brasil da Green Building Council (GBC) – empresa global especializada em construções sustentáveis.

De acordo com Maíra Macedo, o planejamento sustentável não deve focar apenas na redução dos impactos ambientais, mas também deve ser economicamente viável e auxiliar na saúde e conforto dos moradores e visitantes dos edifícios. Segundo ela, as pessoas passam 90% de seus tempos dentro de ambientes construídos, “então sabe-se que eles têm impacto no bem-estar”.

As construções sustentáveis devem conter o selo LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental), que é uma certificação criada pela empresa GBC. “Nossa organização tem a missão de acelerar a transformação da indústria da construção civil e da cultura da sociedade utilizando as práticas de mercado, desde projetar, construir e operar edificações que visam o equilíbrio entre a redução dos impactos ambientais, melhora da saúde das pessoas e também no valor econômico. São 80 GBC’s no mundo todo”, ressalta.

Entretanto, não é sempre que os projetos arquitetônicos se atentam à questão do bem-estar dos usuários. Maíra cita a síndrome dos edifícios doentes: “Há impactos negativos quando a edificação não toma cuidados com o bem-estar. Essas edificações acabam gerando fadiga, dor de cabeça, problemas respiratórios e irritabilidade. Estudos comprovam que a luminosidade ruim impacta na qualidade do sono das pessoas que ocupam esses edifícios. Então, é muito importante as edificações olharem para essas questões”, afirma.

Por outro lado, projetos que se empenham em entregar mais conforto aos habitantes proporcionam impacto positivo. “Estudos comprovam que edificações sustentáveis em ambientes escolares melhoram o aprendizado de alunos que realizam testes de matemática e português. Eles rendem melhor numa escola construída em função do conforto térmico, iluminação e acústica. Há estudos relacionados a leitos hospitalares que mostram que os pacientes se recuperam mais rapidamente quando a edificação tem esses cuidados com o conforto”, aponta Maíra.

A arquiteta ainda cita o estudo da GBC, no qual foi constatado que escritórios que se preocupam com saúde e bem-estar melhoram o desempenho dos funcionários. “Este estudo chegou a um resultado de 6% a 11% na melhora de produtividade, relacionada à qualidade interna do ar em escritórios sustentáveis”, diz.

Além disso, também há a questão da biofilia na arquitetura, que é relação do verde da natureza para com os ocupantes. “Um telhado verde, uma parede verde impacta no bem-estar e criatividade. Inclusive há escritórios certificados que contaram a GBC que incentivam os funcionários a passarem um período do trabalho num espaço fora do escritório que contenha natureza, como num parque, por exemplo. Há empresas também que criam suas próprias soluções arquitetônicas com uma parede verde, uma horta ou possibilitando que o funcionário leve uma planta para o ambiente de trabalho. Essas estratégias de sustentabilidade dentro de ambientes construídos resultam impactam positivamente na qualidade de vida dos usuários”, diz Maíra.

Outras questões foram debatidas sobre a saúde e conforto nos edifícios sustentáveis pelas professoras. Elas enfatizam que deve-se estudar as necessidades das pessoas em diferentes ambientes. Giselle argumenta que pensar no usuário final é importante: “Deve-se mostrar para o usuário por que o edifício é sustentável e ensiná-lo a usufruir da melhor maneira possível”. Maíra ainda ressalta que o objetivo do desempenho não está só na redução de impactos ambientais: “Nós, como arquitetos, temos o papel de proporcionar bem-estar e o dever de entender e educar o usuário”, conclui a arquiteta.

Para assistir o bate-papo na íntegra, estudantes da Uninter devem acessar o Univirtus, clicar no link ‘ao vivo’ e digitar o título no campo de busca: Bem-estar, saúde e conforto em edifícios sustentáveis.

A importância da arquitetura sustentável na saúde e bem-estar

O polo de apoio de educação a distância da **Uninter** na cidade de Pombal (PB) promoveu no último dia 28 de agosto uma capacitação voltada para professores da Educação Básica do Alto Sertão Paraibano. O evento foi gratuito e o objetivo foi apresentar ferramentas educacionais que facilitam o processo de ensino a distância, em meio à pandemia de Covid-19.

A iniciativa, feita em parceria com a Secretaria Municipal de Educação da região e com a 13ª Gerência Regional de Ensino, contou com mais de 100 inscrições em apenas 24 horas. A ideia surgiu devido à dificuldade dos professores da Educação Básica de se adequarem ao ensino remoto.

De acordo com o gestor do polo e organizador do evento, Darleandro Almeida Santana, os professores iniciaram o ensino à distância no mês de junho, porém não receberam apoio para ministrar aulas nessa modalidade. “A gente percebeu que os professores não tinham convívio com as ferramentas tecnológicas. A pandemia começou o processo de distanciamento desde o dia 17 de março, mas as aulas remotas iniciaram na região no mês de junho. Aí os professores da rede municipal não tiveram nenhuma formação e apoio. O interessante é que a maioria dos professores que participaram foram pessoas da terceira idade. Olha só a importância dessa iniciativa”, aponta.

A metodologia de ensino ficou por conta do professor Petrônio Gama. Ele apresentou as possibilidades de uso das ferramentas gratuitas, explicando como criar atividades e murais em plataformas do Google Classroom, do Crosswordlabs, entre outros.

Além disso, também houve acessibilidade. O aluno Normando Araújo, do curso de [Educação Especial](https://www.uninter.com/graduacao-ead/curso-educacao-especial/?utm_source=uninter-noticias&utm_medium=referral), se voluntariou na causa. “Um dos professores é surdo e procurou saber se teria intérprete de libras, logo, esse aluno se apresentou para ajudar. Essa proatividade partiu dele mesmo”, afirma Darleandro.

Por fim, o gestor Darleandro destaca que ficou satisfeito com o resultado: “Muita gente se mobilizou para ajudar e muitos docentes se inscreveram. Ficamos felizes de contribuir com essa capacitação e dizer que estamos juntos nesse período tão difícil”, conclui.

Pombal promove capacitação gratuita para mais de 100 professores da educação básica

Com o objetivo de trazer alegria e solidariedade para os lares de idosos, o polo da Uninter de Rio Negro (PR) organizou um arraiá remoto no dia 10 de agosto. A iniciativa foi da gestora Gicele Wormsbecher, que também é responsável pelos polos catarinenses de Mafra e Itaiópolis, e da Lapa (PR). Segundo a gestora, a ideia foi a de trazer um momento de carinho para os lares de idosos da região, já que esses os polos têm o costume de celebrar a festa de São João presencialmente com os velhinhos.

Devido à pandemia, a comemoração deste ano foi diferente. A festa ocorreu por meio de vídeos que foram gravados por alunos e até pessoas que não são ligadas à instituição. Os participantes encaminharam esses vídeos de até um minuto e meio com mensagens de apoio aos idosos. A iniciativa também contou com doações de produtos de higiene, como sabonete líquido, lenço umedecido, escovas de dente, cremes hidratantes, entre outros, entregues ao Lar do Idoso de Rio Negro e ao Lar Sagrado Coração da Lapa.

**Confira os vídeos enviados:**
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No total, foram 22 participantes da ação, que se vestiram a caráter e até criaram filtros no Instagram e Tik Tok para deixar as apresentações mais divertidas. As homenagens gravadas contaram com palavras de conforto e agradecimento à terceira idade. Alguns alunos, inclusive, recitaram poemas, tocaram música, cantaram e dançaram.

A estudante de [Gerontologia](https://www.uninter.com/graduacao-ead/curso-gerontologia/?utm_source=uninter-noticias&utm_medium=referral) Jeniffer Kessin Caia destaca a importância dos idosos na sociedade: “Gostaríamos de estar hoje aí sentados ao lado de cada um de vocês. Ouvir as histórias, dar risadas e ver como vocês acompanharam e acompanham as mudanças do nosso mundo. Foram vocês idosos que escreveram com coragem e suor os últimos anos da nossa história. E para todos vocês, eu agradeço e tiro o meu chapéu!”, declarou a aluna com um sorriso no rosto.

De acordo com Gicele, esse é quinto ano consecutivo que os polos celebram a festa julina junto aos lares de idosos da região. E em tempos difíceis, não poderiam deixar os velhinhos desamparados. “Foi muito legal porque a maioria dos alunos que participaram foram aqueles que sempre vão nos lares”, conclui a gestora, demonstrando satisfação com o resultado.

Kethlyn Saibert

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